Ministério da Previdência e Assistência Social divulga Anuário Estatístico 2013
De acordo com o Anuário Estatístico do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), durante o ano de 2013, foram registrados no INSS cerca de 717,9 mil acidentes do trabalho. Comparado ao ano anterior, o número de acidentes de trabalho teve aumento de 0,55%. O total de acidentes registrados com Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT) aumentou em 2,30% de 2012 para 2013. Do total de acidentes registrados com CAT, os acidentes típicos representaram 77,32%; os de trajeto 19,96% e as doenças do trabalho 2,72%.
As pessoas do sexo masculino participaram com 73,01% e as pessoas do sexo feminino 26,99% nos acidentes típicos; 62,21% e 37,79% nos de trajeto; e 58,38% e 41,62% nas doenças do trabalho. Nos acidentes típicos e nos de trajeto, a faixa etária decenal com maior incidência de acidentes foi a constituída por pessoas de 20 a 29 anos com, respectivamente, 34,11% e 37,50% do total de acidentes registrados. Nas doenças de trabalho a faixa de maior incidência foi a de 30 a 39 anos, com 33,52% do total de acidentes registrados.
No ano de 2013, dentre os 50 códigos da Classificação Internacional de Doenças (CID) com maior incidência nos acidentes de trabalho, os de maior participação foram ferimento do punho e da mão (S61), fratura ao nível do punho ou da mão (S62) e traumatismo superficial do punho e da mão (S60) com, respectivamente, 9,59% 6,91% e 4,84% do total. Nas doenças do trabalho os CID mais incidentes foram lesões no ombro (M75), sinovite e tenossinovite (M65) e dorsalgia (M54), com 21,91%, 13,56% e 6,36%, do total.
Em 2013, o número de acidentes de trabalho liquidados foi de aproximadamente 737,4 mil acidentes, o que correspondeu a um aumento de 0,40% em relação a 2012. A assistência médica teve um decréscimo de 0,13% e os óbitos aumentaram 1,05% em relação a 2012. As incapacidades temporárias aumentaram em 0,87% e as incapacidades permanentes decresceram em 12,96%. As principais consequências dos acidentes de trabalho liquidados foram as incapacidades temporárias com menos de 15 dias e com mais de 15 dias, cujas participações atingiram 46,04% e 36,79% do total, respectivamente.
Leia na íntegra o Anuário Estatístico do Ministério da Previdência
É triste ver estes índices estatísticos em escalas crescentes de acidentes de trabalho.
Existe a deficiência de amadurecimento consciente no qual todo trabalhador para ser realmente um profissional precisa desenvolver o hábito de ser em primeiro lugar um prevencionista.
Se o risco existe é possível prever o dano, não acredito na sorte.
Adriano Silva TST