Trajeto até o trabalho pode causar doenças psicológicas

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{68F74C69-3910-488E-BD86-30683F43B85E}_psicologia-280x240Com longos congestionamentos e transportes lotados, o trajeto diário para o trabalho é estressante. Estudo canadense alerta que esta irritabilidade afeta seriamente a saúde. Pesquisadores verificaram que o tempo gasto no trânsito e a distância percorrida são fatores que podem desencadear transtornos psicológicos, como a Síndrome de Burnout. Caracterizado por sentimentos depressivos, o distúrbio provoca cansaço emocional, falta de energia e desgaste físico. Tudo isso piora o desempenho das tarefas.

A pesquisa da Universidade de Montreal analisou quase dois mil voluntários, entre 17 e 69 anos. No levantamento, os cientistas de Quebec, no Canadá, consideraram meios de transporte utilizado pelos habitantes — entre eles carro, metrô, ônibus e bicicleta — e as características ligadas à doença, como exaustão emocional e eficácia profissional.

Os pesquisadores perceberam uma relação significativa entre os trajetos diários com os sintomas da Síndrome de Burnout.

“Após ficar horas no trânsito, o trabalho, por vezes, pode ficar mais estressante do que o normal”, afirma o psiquiatra Eduardo Ponde de Sena. “A pessoa já se cansa no caminho e chega irritada no escritório. Depois, precisa lidar com as obrigações e as mil tarefas que ficaram acumuladas por causa do atraso”, conta o especialista.

Além disso, a psicóloga Andreia Calçada lembra que a irritabilidade dos profissionais se torna maior por temerem a reação dos chefes em relação ao atraso. “As pessoas ficam querendo chegar logo no trabalho e agoniadas por estarem paradas na rua. No caso dos ônibus, elas ainda se sentem angustiadas por terem que depender de um motorista para chegar no local desejado”, acrescenta.

Negociação e distração
Para evitar a Síndrome de Burnout, a psicóloga Andreia Calçada sugere que os funcionários tentem entrar em acordo com a empresa, para pensar em alternativas, seja para mudar o horário de trabalho ou o meio de transporte.

Em paralelo, a especialista afirma que o ideal é que as pessoas levem um livro ou ouçam músicas durante o percurso, para ajudar a relaxar. “Também se pode aproveitar a viagem para terminar algum trabalho ou estudar. Caso a pessoa esteja com sintomas muito intensos, o ideal é procurar uma psicoterapia. O especialista poderá recomendar um medicamento adequado”, explica.

Fonte: O Dia

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