Como integrar novos funcionários em tempos de pandemia e home office

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Sair de casa cedo para ir ao escritório não é mais uma realidade para muitos brasileiros. O isolamento social imposto pela pandemia e aderência de muitas empresas ao home office fez com que a mentalidade dos funcionários mudasse ao longo desses meses trabalhando em casa.

De acordo com o relatório “The Portrait of a Pandemic at Work” (em português, “O Retrato da Pandemia no Trabalho”), divulgado no segundo semestre de 2020 pela Udemy, 48% dos profissionais americanos entrevistados considerariam deixar seus empregos se não for oferecido um modelo de trabalho flexível pós-pandemia.

Uma experiência positiva de integração pode aumentar a retenção de novos contratados em 82% e elevar a produtividade em mais de 70%, segundo o “The Definitive Virtual Onboarding Guide for Distributed Teams” (em português, “O Guia Definitivo para Integração de Times Distanciados”). O Guia também foi produzido pela Udemy no começo deste ano e revela que a experiência de integração é fundamental também para profissionais que estão em home office.

Como fazer isso bem de forma remota?

O guia da Udemy diz que as empresas e os seus times de RH devem considerar três pontos ao adaptarem para o home office a integração de novos funcionários: incentivar os novos contratados a estabelecerem conexões sociais na empresa e também a tirarem períodos de tempo para se desconectar, com o objetivo de não se sentirem isolados nem esgotados; ajudar os funcionários a conhecerem a cultura da empresa; e criar documentos claros, atribuindo tarefas corretamente para que os funcionários otimizem o próprio tempo e confiem na empresa.

A instrutora de RH na Udemy e na Udemy for Business Ana Cristina Moraes dá uma dica prática para integrar novos funcionários nos tempos de pandemia: enviar para a casa do contratado um kit de boas-vindas para ser consumido durante a reunião de integração, que deve incluir colegas e chefes com quem a pessoa conviverá no dia a dia.

Designar um “padrinho” ou uma “madrinha” para acompanhar o novo contratado durante os seus primeiros 90 dias na empresa pode ser uma boa saída e auxiliar na adaptação. Além disso, oferecer treinamentos rápidos sobre temas com os quais ele irá se deparar no novo cargo, pode acelerar esta adaptação.

Por fim, Ana Cristina enfatiza a importância da empatia no trato com os funcionários (novos e antigos) nos tempos atuais. “Ela reforça a marca empregadora, diminui ruídos na comunicação interna e ajuda na manutenção da cultura organizacional”, afirma ela. “Todos nós estamos passando por momentos de incerteza atualmente e contar com o apoio da empresa em que trabalhamos é muito bom.”

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