Empresa especializada em equipamentos de proteção individual para trabalho em altura mantém equipe própria de P&D
Depois de enfrentar problemas com o fornecimento e a elevação nos preços de matéria prima em 2020, a DGMaster se prepara para o lançamento de novos produtos a cada dois meses. A preocupação é com a reação do mercado com a continuidade da pandemia.
De acordo com Leandro de Oliveira Gonçalves, engenheiro responsável pela área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da empresa, mesmo com as dificuldades enfrentadas no ano passado, os trabalhos em seu departamento não pararam. “No entanto, não foi possível realizar os ensaios necessários e isso impediu os lançamentos”, explica.
Tanto que somente agora estão colocando no mercado o novo tripé para espaços confinados, desenvolvido em 2020, que auxilia o trabalhador quando realiza atividades em altura e em espaços limitados. “Além de dar segurança ao colaborador, juntamente com os demais EPIs, o equipamento contribui com a excelência na execução do serviço”, garante Gonçalves.
Mas o mercado quer mais, segundo o engenheiro. “Houve um represamento da oferta e a demanda do mercado para novas soluções ou ampliação do que já era oferecido cresceu”, analisa. “E mesmo não tendo parado, a DGMaster não teve como atender esses clientes, embora as vendas tenham nos surpreendido positivamente, pois as empresas não pararam e necessitaram dos equipamentos de segurança em altura”.
Para 2021, Gonçalves acredita que o mercado terá uma reação favorável, principalmente com a chegada das vacinas contra a Covid-19. “Tenho muita fé de que será um ano diferenciado e a recuperação que projetávamos para 2020, depois que 2019 apresentou reação no mercado, deve ocorrer agora”. Mas ressalta que existem muitas dúvidas ainda. “Os preços ainda continuam elevados e a entrega da matéria prima não se regularizou, o que atrapalha o negócio”.
Sobre o novo tripé
Item dos projetos desenvolvidos em 2020, o tripé para espaços confinados apresentado ao mercado pela DGMaster atende a uma reivindicação do mercado. Segundo Gonçalves, o equipamento é mais versátil que os encontrados atualmente à venda. “As três bases do tripé se unem em um único ponto no topo, onde se encontra os pontos de ancoragem, que servem de fixação ao profissional no momento que for realizar diferentes etapas da obra, como acesso ao local utilizando guinchos, jogos de polia entre outros acessórios pertinentes e também movimentação de cargas/ferramentas”, explica. “Essa versatilidade garante maior produtividade, ampliando e garantindo o trabalho seguro”.
As pernas do tripé são reguláveis e permitem ajustar a altura de acordo com a necessidade e espaço disponível no local, lembra o engenheiro. “É um produto de alto padrão, em conformidade com a NBR 16325-1 atendendo o anexo 2 da NR 35 para ser utilizado como um sistema de ancoragem móvel. Com matéria prima certificada, garantida, com os diferenciais de fabricação e qualidade que só a DGMaster pode oferecer. Dessa forma, garantimos a segurança do profissional e confiança do produto”.
É importante frisar que, além do tripé, o profissional da construção civil precisa se equipar com todos os EPIs que fazem parte do SPIQ (Sistema de Proteção Individual contra Queda), tais como o cinturão de segurança tipo paraquedista, talabartes, cadeiras de movimentação vertical quando aplicável, trava quedas e guinchos de movimentação. É imprescindível fazer o teste em solo para evitar possíveis erros e acidentes. Outros EPIs comuns e importantes, como máscara de proteção, luvas, sapatos e capacetes são fundamentais para a segurança. Também não se pode esquecer-se de verificar se o espaço a ser acessado está dentro dos requisitos de segurança da NR 33.