Fundacentro tem novo presidente

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Muller ocupava o cargo de diretor executivo da instituição desde junho de 2015por Débora Luz

 

Luiz Henrique Rigo MullerEm 7 de abril deste ano, Luiz Henrique Rigo Muller foi nomeado como novo presidente da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) por meio da Portaria nº 328, publicada no Diário Oficial da União. Formado em Direito, Luiz Henrique Rigo Muller exerceu atividades parlamentares na qualidade de assessor de deputados federais, trabalhou na Câmara e no Senado Federal e foi empresário no ramo de consultoria. Já atuou como diretor executivo da Fundacentro, sendo que a diretoria executiva da entidade tem como atribuição assessorar a presidência na administração da instituição e, também, de estabelecer relações institucionais com os órgãos do governo, além do parlamento. À frente do cargo, Rigo Muller garante a visualização da Fundacentro no Congresso Nacional com a busca de várias emendas parlamentares. Confira a entrevista:

Qual a estrutura e o foco da Fundacentro atualmente?
A missão da entidade é a produção do conhecimento que possa garantir a proteção, segurança e saúde do trabalhador brasileiro. Logo, destaco a importância de lidar com pessoas e com diversos segmentos que compõem a economia do País. Neste contexto, temos de administrar os interesses conflituosos pela própria estrutura da economia capitalista, interesses muitas vezes antagônicos na relação capital-trabalho. A Fundacentro deve se inserir nesse contexto e, na medida do possível, buscar parcerias de instituições públicas e privadas, dentre elas, podemos citar as centrais sindicais, federações, sindicatos, instituições acadêmicas, tais como, universidades, faculdades, sendo, portanto, diretamente ligadas à missão da entidade.

Como o senhor pretende conduzir os trabalhos da Fundacentro?
Ninguém realiza um trabalho isoladamente. Portanto, além dos parceiros já mencionados, para cumprir a missão da Fundacentro se faz necessária a constante busca de outros parceiros, os quais nos últimos quatro anos podemos citar o Ministério Público do Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho.

Quais os principais desafios?
O grande desafio para a entidade, além de superar a questão orçamentária e o número reduzido de servidores, é fazer com que o governo esteja sensível ao tema e propicie um incremento, primeiramente no orçamento, que historicamente foi retirado da Fundacentro, que seria os 2% do SAT (Seguro Acidentário do Trabalho), além de autorizar a abertura de concurso público para o preenchimento do quadro de pesquisadores que tanto necessitamos, levando-se em consideração que se perde um número elevado de servidores em razão das aposentadorias. Outro desafio é que a instituição esteja conectada e afinada com os grandes projetos de desenvolvimento nacional. Cito, por exemplo, a questão do pré-sal e da agricultura sustentável. Nesse sentido, é necessário que haja mais articulação entre os ministérios do Trabalho, Desenvolvimento Social Agrário, Minas e Energia, Ciência e Tecnologia, entre outros.

 

Leia a entrevista na íntegra na Revista CIPA – edição 442

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