Pesquisa mostra que 81% das indústrias querem investir na saúde de colaboradores

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A promoção à saúde dos funcionários deve estar cada vez mais presente no dia a dia das companhias, mostra pesquisa do Sesi (Serviço Social da Indústria) e da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Entre os 200 gestores de indústrias ouvidos, 81% disseram que a melhoria contínua dessas iniciativas é uma tendência e veem suas empresas fazendo parte dela.

levantamento foi realizado entre 11 de novembro e 2 de dezembro de 2020 e, entre as empresas consultadas, 55% são de pequeno porte, 25% médias e 20% grandes indústrias.

Outra tendência apontada é que 62% dos gestores sinalizam que suas empresas devem fortalecer a gestão da informação de saúde dos trabalhadores – utilizando a tecnologia para acompanhar esses dados e oferecer uma estratégia preventiva de cuidado.

“Este momento de pandemia deixou ainda mais clara a importância estratégica da saúde dos trabalhadores para a produtividade e competitividade dos negócios”, afirmou Katyana Aragão, gerente-executiva de Saúde e Segurança na Indústria do SESI, em entrevista à revista IstoÉ.

O levantamento mostra que, hoje, 46% das companhias das empresas têm programas de promoção de saúde. As ações mais comuns são campanhas de vacinação, presentes em 81% das indústrias, seguidas por iniciativas de combate à hipertensão (78%), estímulo à atividade física (78%), combate ao diabetes (72%) e orientação nutricional (71%).

Essas iniciativas estão mais presentes em grandes indústrias (72% delas dizem possuir ações na área). O percentual é de 38% entre as empresas de médio porte e de 41% entre as pequenas.

Pandemia

Entre as conclusões da pesquisa, está a de que a telemedicina, regulamentada durante a pandemia, já é uma tendência concreta entre as indústrias – metade das ouvidas já se considera parte desta transformação.

Os principais serviços disponibilizados têm sido a telemedicina, o atendimento psicológico virtual e, em menor grau, a teleconsulta nutricional.

Os cuidados com a saúde mental, aliás, se intensificaram durante a crise sanitária, segundo 65% das empresas. “Percebemos que os cuidados com a saúde mental têm sido uma necessidade reconhecida por, praticamente, todos os gestores ouvidos” disse Rogério Scarabel, diretor da ANS.

Hoje, os serviços voltados à área são ofertados por 69% das empresas e, de acordo com a pesquisa, a demanda por esses serviços deve crescer nos próximos anos.

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