Uma tecnologia está sendo desenvolvida no Brasil para o combate precoce a incêndio florestais: trata-se de um drone dotado de sensores que usam de Inteligência Artificial (IA) para detecção de modo seletivo e medição contínua de concentrações na atmosfera de gás carbônico e metano.
O dispositivo, que também é capaz de medir temperatura e umidade a partir do ar que flui dentro da aeronave, foi criado por pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP) e ficará disponível para uso das autoridades de São Carlos, no interior paulista, informa matéria do Olhar Digital.
Glauco Augusto de Paula Caurin, professor da EESC-USP e coordenador do projeto, comenta, à Agência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), que já houve conversas com a Defesa Civil, a prefeitura e a Secretaria de Meio Ambiente do município, submetendo a proposta para avaliar o uso dos drones na identificação de focos de incêndio.
Tecnologia para monitoramento
A utilização de drones para monitoramento de gases de efeito estufa (GEE) também estão sendo avaliados pelos estudiosos, e demonstraram eficiência e menos custos, ante os meios já usados e mais custosos, como satélites, torres de observação e aviões de pesquisa.
De acordo com reportagem da Agência FAPESP, enquanto esses métodos demandam um único voo de avião para coleta de dados, com os drones a possibilidade de sobrevoos é maior, bem como a delimitação de áreas em comparação aos satélites, por exemplo, que rastreiam uma determinada região a cada dois dias.