Em parceria com a prefeitura de Belém, o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) treinam 30 servidores da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), entre enfermeiros e pilotos, que trabalham nas ambulâncias fluviais, conhecidas por ambulanchas, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
“Por mais que não seja uma demanda do Samu, a população das ilhas chama a equipe quando ocorrem naufrágios ou afogamentos. Por fazer o transporte de pacientes por água, os servidores correm riscos como quaisquer profissionais que trabalham em embarcações”, esclarece Yara Guedes, coordenadora do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Serviço à Agência Belém, endossando que o treinamento de sobrevivência e salvamento em incidentes aquáticos é o primeiro curso promovido em 2024 e se justifica por conta dos recentes de naufrágios nos rios da região.
Atendimento com ambulanchas
Para o tenente-coronel Diego Cunha, comandante do Grupamento Marítimo Fluvial do CBMPA, a parceria entre Samu e corporação é fundamental, já que envolve o aprimoramento de know-howem atendimento pré-hospitalar e demandas em ambientes aquáticos.“Quem ganha é o público que necessita do atendimento. Com a troca de experiências é muito mais fácil trabalhar de maneira entrosada, falar a mesma língua e proceder da melhor maneira possível, levando eficiência ao atendimento às vítimas”, finaliza.
As ambulanchas precisam estar bem preparadas para poder salvar vidas. Em regiões de difícil acesso por terra, a locomoção só pode ser feita desta forma, através de barcos e, com isso, as ambulanchas são apropriadas para o socorro de pessoas que precisam, sejam eles gratuitamente ou de uma forma privada.
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