O uso estratégico de dados de saúde dos trabalhadores está transformando a gestão corporativa, indo muito além do cumprimento de obrigações legais. Em entrevista, a gerente de Segurança e Saúde para a Indústria do Sesi, Fernanda Cardoso Zanetti, destaca que essas informações são uma ferramenta poderosa para aprimorar a produtividade, o clima organizacional e a sustentabilidade dos negócios.
O valor da inteligência de dados
Para Zanetti, os dados de saúde ocupacional são uma “fonte estratégica para a gestão da saúde corporativa”. Ao analisar padrões de doenças, riscos no ambiente de trabalho e as principais causas de afastamento, as empresas ganham uma visão clara para criar ações preventivas e promover a saúde de forma mais eficaz.
Essa abordagem permite que a empresa vá além do básico, transformando a saúde ocupacional em uma verdadeira “ferramenta de inteligência”. Com base nesses dados, é possível planejar intervenções que afetam diretamente o desempenho do negócio, o bem-estar dos colaboradores e a capacidade da empresa de se manter competitiva a longo prazo.
Saúde como ferramenta de sustentabilidade
O investimento em saúde e segurança do trabalhador, orientado por dados, impacta diretamente a sustentabilidade da empresa. Ao reduzir o número de acidentes e doenças ocupacionais, a companhia não só melhora a qualidade de vida de seus funcionários, mas também diminui custos, fortalece sua reputação e demonstra um compromisso genuíno com as pessoas.
Segundo Zanetti, a gestão baseada em dados permite que as empresas tomem decisões informadas e proativas, garantindo um ambiente de trabalho mais seguro e saudável. É uma forma de proteger o ativo mais valioso de qualquer negócio: seu capital humano.
