Sabemos que treinamentos são de extrema importância para o êxito nas atividades dos bombeiros, necessitando de precisão, previsibilidade e cuidados com essas vidas, as deles e as das pessoas envolvidas nesses cenários.
Isso envolve não apenas o salvamento de vítimas, mas a presença de profissionais de imprensa na cobertura, especialmente as de casos de grandes proporções: para se ter uma ideia, apenas uma emissora enviou mais de 30 jornalistas para cobrir as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul em 2024.
Pensando nisso, Marinha, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) capacitaram recentemente 60 jornalistas de todo o país para atuação em cenários de combate e emergência, no curso Cobertura Jornalística em Área de Combate e em Emergências (CCJACE).
Demonstrações para jornalistas
O curso de cinco dias envolveu o embarque no Navio-Doca Multipropósito (NDM) “Bahia”, o segundo maior navio da Esquadra Brasileira, desembarque anfíbio na Ilha das Flores, RJ, a bordo de Carros Lagarta Anfíbio (CLAnf), viaturas blindadas e demonstrações de armamentos não letais do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), informa a Agência Marinha de Notícias.
“A imprensa exerce um papel essencial na cobertura de cenários de crise, e prepará-los para lidar com essas situações com segurança e técnica é uma contribuição que consideramos fundamental. Nossos militares estavam à frente de oficinas práticas que visam a fornecer noções básicas e estratégicas de primeiros socorros, deslocamento em áreas de difícil acesso e reconhecimento e uso de extintores”, frisa, à Agência, Major Diego Torres,subcomandante do Centro de Instrução Especializada de Bombeiros (CIEB).
A iniciativa foi do Centro de Operações de Paz e Humanitárias de Caráter Naval (COpPazNav), contando com o apoio da empresa Condor Tecnologias Não Letais e o encerramento foi com uma palestra do jornalista Marcos Uchôa, que compartilhou suas experiências em zonas de guerra, destaca matéria do Defesa em Foco.