Sabemos que uma das condições para atuar como agente de segurança está permeada na resiliência, e a saúde mental precisa estar em dia para lidar com as mais diversas ocorrências. Em Sergipe, a Guarda Municipal de Aracaju participou de um ciclo de palestras sobre o tema, promovido Núcleo de Atenção à Saúde do Trabalhador (Naest).
Na ocasião, também marcaram presença membros do Corpo de Bombeiros Militar e da Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania do estado, promovendo integração entre as forças de segurança pública e o compartilhamento de experiências.
Prevenção da Guarda Municipal
“A saúde mental é a base para um trabalho mais humano e eficiente. Nosso compromisso com os agentes da Guarda Municipal é proporcionar um ambiente que contribua com o bem-estar e a qualidade de vida”, destaca subinspetora Sherlane Marques, coordenadora do Naest.
Treinar profissionais para o atendimento à saúde dos trabalhadores também é importante. Recentemente, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE) e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), realizou, na cidade de Estância, a oficina de qualificação de notificações de agravos relacionados à saúde do trabalhador e da trabalhadora aos profissionais da rede hospitalar.
De acordo com uma das participantes, Caroline Morais, enfermeira e técnica em segurança do trabalho na cidade de Santa Luzia do Itanhy, as notificações costumam envolver doenças relacionadas ao ambiente de trabalho, especialmente no campo, como o uso exacerbado e incorreto de agrotóxicos.
“Por vezes, os agricultores não têm noção dos produtos que utilizam, então começamos a instruí-los sobre a importância da notificação em casos de acidentes de trabalho, inclusive envolvendo animais peçonhentos, pois agricultura e pesca são atividades predominantes em nosso município”, conclui a especialista.
Foto: Guarda Municipal de Aracaju-SE/Divulgação
