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OMS alerta para falta de profissionais de enfermagem no mundo

Estudo revela um déficit mundial de profissionais no setor, caindo de 6,2 milhões em 2020 para 5,8 milhões em 2023, com projeção de queda para 4,1 milhões até 2030

Com a missão de salvar vidas e passando por diversos riscos (vide o período da pandemia), os profissionais de enfermagem enfrentam mais um desafio: a escassez de mão de obra em determinadas regiões, o que pode resultar em excesso de jornadas e precarização.

Um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS, íntegra aqui) aponta que muito embora haja um crescimento global no número de profissionais de enfermagem, a distribuição desses profissionais de saúde permanece altamente desigual: 78% estão concentrados em países que abrigam apenas 49% da população global.

O estudo revela ainda um déficit mundial de profissionais no setor, caindo de 6,2 milhões em 2020 para 5,8 milhões em 2023, com projeção de queda para 4,1 milhões até 2030. “A distribuição desigual de enfermeiros, assim como médicos, pode impactar o acesso da população aos serviços de saúde em diferentes regiões. E a questão envolve não apenas a alocação, mas também aspectos estruturais da gestão pública da saúde, que variam conforme o nível de organização e os recursos disponíveis”, comenta, ao Terra, Raul Canal, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem).

 

Infraestrutura para profissionais da enfermagem

Segundo números do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), o Brasil tem 783.566 enfermeiros, com destaque para o estado de São Paulo, com 191.160 profissionais.

Para o presidente do Anadem, se faz necessária uma articulação para que a discrepância entre estados seja modificada, pois a legislação atual permite instrumentos de cooperação entre União, estados e municípios. “Para que essas iniciativas tenham resultados consistentes, é importante considerar também fatores como infraestrutura, desenvolvimento de planos de carreira e condições adequadas para o exercício profissional”, arremata.

Recentemente, o Cofen se reuniu com o Ministério da Saúde para tratar do fortalecimento da categoria, com foco na valorização de profissionais. “A Enfermagem é um pilar essencial para o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo prioridade. E o Ministério está comprometido em desenvolver ações que garantam o seu reconhecimento”, endossaFausto Soriano, diretor de Programa do Ministério da Saúde.

“É preciso avançar na regulamentação de pautas históricas, como o piso salarial nacional da Enfermagem, que já é uma conquista, mas precisa ser efetivamente implementado em todo o país. Também precisamos garantir condições de trabalho dignas e saúde mental aos que estão na linha de frente do cuidado”, pontua Jefferson Caproni, presidente da Comissão Nacional de Auxiliares Técnicos de Enfermagem (Conatenf).

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