O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba (SINTECT-SP), recentemente participou de um treinamento de brigada de incêndio, não apenas como regramento mandatório dentro das empresas, mas iniciativa necessária sobre prevenção de acidentes, combate a incêndios e atuação em situações de risco.
A capacitação aconteceu no Grupo Ecofire, em Itapecerica da Serra (SP), em que foram abordados temas referentes as Normas Regulamentadoras (NRs) NR-5 (formação de CIPA); NR-10 (eletricidade e sistema elétrico de potência), NR-11 (transporte e armazenagem); NR-23 (brigada de incêndio), NR-33 (espaços confinados), NR-35 (trabalho em altura), além de obtenção e renovação de Auto de Vistoria e Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros (AVCB e CLCB, respectivamente).
“A prevenção começa com o conhecimento. Quando o trabalhador entende os riscos e aprende a agir com segurança, ele se protege e também protege os colegas. Por isso, o sindicato valoriza esses treinamentos e incentiva a participação de todos”, explica Júlio César Alves de Melo (CTCE Santo Amaro), diretor no sindicato.
Força-tarefa para sindicatos
Esses treinamentos, voltados para profissionais ligados aos sindicatos, por exemplo, refletem, na prática, a importância do preparo, atenção e resiliência durante episódios reais de combate ao fogo, o que auxilia não apenas no salvamento da pessoa capacitada e de outrem, mas também na preservação patrimonial e da comunidade do entorno.
Em São Gabriel do Oeste (MS), por exemplo, um incêndio iniciado em uma carreta carregada de algodão se espalhou pela vegetação às margens da BR-163, atingindo cerca de três propriedades rurais. Graças ao empenho da brigada local, iniciativa de produtores, voluntários, prefeitura e Corpo de Bombeiros, os danos não foram maiores.
Renê Miranda Alves, presidente do Sindicato Rural de São Gabriel do Oeste, comenta que além dos brigadistas a pé portando abafadores, a força-tarefa conta com apoio aéreo, caminhões-pipa, tratores com grade e carretas-tanque para reabastecimento.
“O combate às chamas também conta com um grupo de WhatsApp, com 474 membros. A rede funciona 24 horas, dividida por setores e microrregiões, que, diante de qualquer sinal de fumaça, verifica a situação, utiliza drones para monitoramento e organiza a estratégia de combate”, informa o sindicalista ao Idest.


