Por Carol Gonçalves
No Brasil, os riscos respiratórios no ambiente de trabalho continuam a desafiar setores diversos, da indústria à saúde, passando pela construção e agricultura. Em um cenário onde a exposição a agentes químicos, partículas e organismos patogênicos é constante, a proteção respiratória avançada não pode ser negligenciada.
Máscaras com filtros de alta performance, como as PFF2 e PFF3, são as linhas de defesa contra contaminantes, preservando a saúde dos trabalhadores e minimizando os impactos das doenças ocupacionais respiratórias.Comparadas às máscaras convencionais, oferecem melhor filtragem, conforto e leveza, além de serem compatíveis com outros equipamentos de proteção, como óculos e protetores faciais.
No entanto, a questão não se resume ao uso dessas máscaras. A proteção efetiva envolve também o conhecimento das normas que regem sua fabricação, certificação e uso, além dos desafios relacionados.
Riscos respiratórios
A exposição a agentes nocivos no ambiente de trabalho é fator determinante para o surgimento de doenças respiratórias graves.A IARC, Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), catalogou mais de 5 mil substâncias químicas cancerígenas e suspeitas de serem.
Embora os riscos respiratórios ocupacionais variem de acordo com o setor, todos apresentam potencial para causar agravos significativos, como doenças pulmonares obstrutivas, pneumoconioses e neoplasias, afirma o Dr. Ricardo Turenko, diretor de Relações Internacionais da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT).

Dr. Ricardo Turenko, diretor de Relações Internacionais da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT) – Foto: Arquivo pessoal
Na indústria, os trabalhadores estão expostos a riscos como poeiras inorgânicas (sílica cristalina e amianto), vapores químicos (como isocianatos) e fumos metálicos, associados a doenças como silicose, asbestose e câncer de pulmão. Novos riscos, como os nanomateriais, também surgem, representando um desafio para a prevenção.
Na construção civil, a exposição à poeira de cimento e sílica é crítica, sendo responsável por uma grande parte dos casos de câncer de pulmão ocupacional. No setor da saúde, os principais riscos são agentes biológicos, como vírus e bactérias, além de produtos químicos, que causam irritações respiratórias. Já na agricultura, poeiras orgânicas, pesticidas e gases são fatores que contribuem para doenças respiratórias, como “pulmão de fazendeiro”. Existem, ainda, riscos transversais, como atmosferas com deficiência de oxigênio e radiações ionizantes.
Como garantir a proteção
O pesquisador Remígio Todeschini, diretor de Conhecimento e Tecnologia da Fundacentro, alerta que as medidas de proteção devem, em primeiro lugar, ser coletivas. Isso implica em modificar o processo produtivo para evitar o uso de substâncias reconhecidamente tóxicas. “É essencial implementar sistemas de ventilação ou exaustão capazes de dispersar os contaminantes, garantindo que o ambiente fique livre de exposições. O controle rigoroso desses ambientes deve ser constante e realizado por profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A CIPA deve ter pleno conhecimento de todas as substâncias manipuladas no processo produtivo”, orienta.

Remígio Todeschini, diretor de Conhecimento e Tecnologia da Fundacentro (Foto: Fundacentro/Divulgação)
Em situações emergenciais, o uso de máscaras com maior proteção se torna necessário, mas é essencial garantir o conforto dos trabalhadores durante o uso. “Para casos mais críticos, as máscaras autônomas de suprimento de oxigênio ou ar mandado oferecem maior segurança, pois isolam completamente os trabalhadores do ambiente contaminado”, acrescenta Todeschini.
Ao recomendar o Equipamento de Proteção Respiratória (EPR) ideal, o médico do trabalho deve analisar fatores como o tipo de contaminante (poeira, gás, vapor ou agente biológico), sua concentração e os limites de exposição. As máscaras PFF2 ou PFF3 são eficazes contra partículas, enquanto filtros químicos são necessários para gases. O EPR escolhido deve atender ou superar o risco identificado e possuir o Certificado de Aprovação.
“Condições como calor, umidade e espaços confinados exigem modelos que não restrinjam a mobilidade ou visão. A comunicação também deve ser considerada: o EPR não pode prejudicar a fala ou exigir remoção para comunicar-se em áreas de risco”, expõe o Dr. Turenko.
Por fim, a avaliação do perfil do trabalhador, como a presença de barba, condições médicas ou o uso de óculos, deve influenciar a escolha do EPR, sempre buscando um equilíbrio entre proteção e conforto.
Sinais de uso incorreto ou falha no EPR
- Percepção de contaminantes: quando o trabalhador sente odores, sabores ou irritações causadas por poeiras, gases ou vapores, é um sinal claro de que o EPR pode estar com falha na vedação ou com o filtro saturado.
- Dificuldade para respirar: se houver resistência ao respirar, chiado ou aperto no peito, isso pode indicar filtros entupidos ou problemas no fornecimento de ar, especialmente em respiradores motorizados.
- Sintomas gerais: tontura, náusea, tosse ou irritação na pele e olhos podem indicar exposição aos contaminantes ou desconforto com o equipamento.
- Falhas no teste de vedação: se o trabalhador não consegue confirmar o ajuste correto do EPR, ou se houver danos visíveis, como tiras frouxas, filtros furados ou válvulas danificadas, a proteção está comprometida.
- Uso inadequado devido a fatores externos: a presença de barba ou óculos mal ajustados, que podem quebrar a vedação, ou o uso de filtros vencidos e modificações não autorizadas também comprometem a eficácia do EPR.
- Comportamentos de risco: retirar o EPR na área de risco, mesmo que brevemente, ou dificuldades de comunicação que levem à remoção do equipamento indicam uso incorreto do EPR.
“Ao perceber qualquer um desses sinais, os trabalhadores devem sair imediatamente da área contaminada, informar o supervisor e corrigir o problema para garantir que a segurança respiratória seja mantida”, ensina o Dr. Turenko.
Regulamentação
A legislação trabalhista estabelece que todo EPI só pode ser comercializado ou utilizado com a indicação do CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho. Para ser considerado um EPR, a máscara precisa ser equipada com os filtros correspondentes, podendo ser do tipo quarto facial, semifacial ou facial inteira.
“O Ministério do Trabalho não emite o CA apenas para a cobertura das vias respiratórias ou para os filtros isoladamente, mas sim para o equipamento completo: a peça facial acompanhada de filtros”, explica Antonio Vladimir Vieira, Coordenador do CB-32 – 002-001 – Comissão de Estudos de Equipamentos de Proteção Respiratória para profissionais da indústria.

Antonio Vladimir Vieira, Coordenador do CB-32 – 002-001 – Comissão de Estudos de Equipamentos de Proteção Respiratória para profissionais da indústria (Foto: Animaseg/Divulgação)
As normas brasileiras para os ensaios e obtenção do CA incluem a NBR 13694 para peças semifaciais e quarto faciais, a NBR 13695 para peças faciais inteiras, a NBR 13696 para filtros para partículas e também para filtros químicos.
“No caso das máscaras descartáveis, conhecidas como peças faciais filtrantes, existe uma norma específica, a NBR 13698, que regula o ensaio de aprovação. As PFFs, por serem respiradores completos, são compostas por uma manta interna e uma manta de cobertura externa, com uma camada de filtro entre elas, projetada para reter contaminantes como poeiras, névoas e fumos”, complementa.
Há, ainda, a NR-6, que estabelece as diretrizes para o uso de EPIsno Brasil, abrangendo especificação, fornecimento, uso e manutenção desses equipamentos, incluindo as máscaras e respiradores. Ao longo dos anos, a NR-6 passou por diversas atualizações, sendo a Portaria 672, de 8 de novembro de 2021, de grande relevância para a proteção respiratória no Brasil.
Essa Portaria revogou a Instrução Normativa nº 1, criada em 1994 pela Fundacentro, que instituía o Programa de Proteção Respiratória. Esse programa, agora estabelecido pela portaria, define as práticas e recomendações que devem ser seguidas pelas empresas para garantir a proteção adequada dos trabalhadores contra os riscos respiratórios.
De acordo com ela, os empregadores são obrigados a seguir não apenas as normas regulamentadoras de segurança, mas também as recomendações da Fundacentro contidas na publicação intitulada “Programa de Proteção Respiratória – Recomendações, Seleção e Uso de Respiradores”, bem como as normas técnicas oficiais vigentes, quando aplicáveis.
Vale ressaltar que o CB-032, por meio da Comissão de Estudo 002.001 – “Proteção Respiratória”, é responsável por desenvolver as normas de ensaio para equipamentos de proteção respiratória. Essas normas são baseadas nas diretrizes da comunidade europeia, que são atualizadas a cada cinco anos. Quase todas as normas da comunidade europeia estão alinhadas com as atualizações das normas ISO sobre equipamentos de proteção respiratória.
Já a Fundacentro, em parceria com o Ministério do Trabalho, acompanha trimestralmente a Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP) no aperfeiçoamento das normas.
Fiscalização e conscientização
O custo de um acidente ou de uma contaminação é elevado, e, por isso, investir em SST traz benefícios para as empresas, como a redução de custos e o aumento da satisfação dos trabalhadores, comenta Todeschini.
“No entanto, é necessário que a fiscalização do Ministério do Trabalho e a vigilância da saúde dos trabalhadores, realizadas pelos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests), tenham um papel mais ativo, para garantir que essas práticas sejam efetivamente aplicadas”, alerta.
Segundo Todeschini, outro ponto importante é a conscientização sobre a proteção respiratória. A CIPA, para qualquer risco, deve estabelecer um mínimo de 20 horas anuais de capacitação sobre os riscos e perigos relacionados à SST. Também é importante intensificar as campanhas de conscientização sobre substâncias cancerígenas, uma vez que o câncer é a segunda principal causa de morte no Brasil e no mundo.
O Dr. Turenko acrescenta que os Programas de Proteção Respiratória precisam ser bem estruturados para garantir que os trabalhadores utilizem os EPRs de forma correta. Esses programas devem ser integrados aos outros de saúde ocupacional e contar com um planejamento detalhado, desde a seleção até a manutenção dos respiradores, com fácil acesso para todos os trabalhadores.
O treinamento é a chave para o sucesso do programa. Ele deve incluir tanto teoria quanto prática, abordando os riscos do ambiente, o uso correto dos EPRs, como testar a vedação e procedimentos de emergência. “A participação de supervisores e equipes de emergência fortalece a cultura de segurança, enquanto os testes de vedação anuais são obrigatórios para garantir que o modelo de máscara se ajuste corretamente ao rosto dos trabalhadores”, acrescenta.
A manutenção dos EPRs também é essencial, com rotinas claras de limpeza, inspeção e armazenamento. Equipamentos danificados devem ser reparados ou descartados imediatamente, para evitar falhas na proteção. Avaliações regulares do programa, com feedback dos trabalhadores, ajudam a identificar falhas e melhorar continuamente o processo.
Manter registros detalhados das etapas, como treinamentos, testes e manutenções, contribuempara a eficácia do programa. “O uso de ferramentas digitais, como sistemas de monitoramento, pode facilitar o acompanhamento e aumentar a adesão ao programa, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e saudável”, adiciona o Dr. Turenko.
Inovações tecnológicas
Uma das principais inovações tecnológicas, segundo Vieira, está em oferecer maior conforto para o usuário. “Os respiradores são cada vez mais leves do ponto de vista fisiológico, reduzindo o estresse para a maioria dos trabalhadores”, diz.
Além disso, há uma crescente compatibilidade com outros tipos de EPIs. Um exemplo é o capacete de proteção respiratória motorizado, utilizado em trabalhos de soldagem. “Ele não só oferece proteção respiratória, mas também protege contra impactos na cabeça, radiação não ionizante nos olhos e fumos metálicos”, acrescenta Vieira.
Para o Dr.Turenko, o futuro da proteção respiratória está na integração de tecnologias, como respiradores com sensores que monitoram a qualidade do ar e filtros mais eficientes. “Cito, ainda, como tendência,a produção de equipamentos recicláveis e biodegradáveis, contribuindo para uma gestão mais responsável dos recursos de proteção ocupacional. Inovação e adaptação serão chave para garantir ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis”, expõe o diretor da ANAMT.
As máscaras com filtros avançados são mais do que simples equipamentos de proteção: elas são um reflexo do avanço da tecnologia no setor e uma ferramenta vital para a prevenção de doenças graves. O compromisso com sua utilização adequada, aliado ao acompanhamento contínuo e à inovação, permite não apenas a proteção física, mas também o fortalecimento da cultura de saúde e segurança dentro das organizações.
Veja a seguir, os destaques em EPR no Brasil
ARGETEX

Foto: Argetex/Divulgação
Por meio da linha New Prot, a Argetex oferece respiradores PFF1, PFF2 e PFF2-VO, certificados pelo INMETRO e em conformidade com a ABNT NBR 13698. Produzidos 100% no Brasil, possuem design dobrável, clipe nasal ajustável e estrutura multicamadas que garante alta eficiência de filtragem, vedação e conforto. O destaque mais recente é o modelo PFF2-VO, com carvão ativado e válvula de exalação, ideal para ambientes com vapores orgânicos e odores. Este modelo é uma inovação incorporada ao portfólio, ampliando a proteção respiratória em ambientes críticos.
“Além disso, oferecemos soluções completas ao mercado de SST. Nossa equipe técnica orienta na seleção adequada do respirador conforme o risco e promove treinamentos presenciais sobre uso correto e ajustes”, explica Fabio M. Cortez, Gerente Comercial e de Marketing. Segundo ele, esse pacote técnico-comercial garante segurança ao trabalhador, melhor aproveitamento dos EPIs e mais retorno sobre o investimento do cliente. “Não é só uma consultoria técnica, é parceria com o cliente e com o cliente do nosso cliente, através de suporte contínuo, atualizações sobre novas tecnologias e reforço de boas práticas”, acrescenta.
CONNEX

Foto: Connex/Divulgação
A CONNEX é especialista no desenvolvimento e fabricação de respiradores de adução de ar comprimido para ambientes industriais de alta exigência, atuando há mais de 35 anos com base nas normas NBR 14749 e NBR 12543. Seu portfólio inclui os modelos Capuz FAMA, SUFLAR, HELMO e o Respirador VIP, todos com design ergonômico, materiais duráveis, peças remanufaturáveis e sistema modular de fácil manutenção.
A empresa também fabrica mangueiras específicas, engates rápidos com engenharia própria, conjuntos filtrantes de linha e o OTOX CONNEX — monitor inteligente de CO com alarmes e rastreabilidade de dados por até cinco anos.
Além dos produtos, a CONNEX oferece soluções completas que envolvem consultoria técnica, treinamentos, manutenção preventiva, avaliação de rede de ar comprimido e suporte em auditorias e perícias. O foco é garantir conformidade normativa, segurança em tempo real e otimização dos investimentos em proteção respiratória.
Como destaca André Mozeto, Diretor Técnico: “Nosso compromisso é fortalecer a cultura da proteção respiratória no Brasil, unindo engenharia, rastreabilidade e suporte técnico para reduzir riscos operacionais e jurídicos”.
DRÄGER

Foto: Dräger/Divulgação
Mais de 100 itens da Dräger garantem a proteção respiratória dos profissionais. Seu principal destaque é a máscara FPS COM 7000, que se destaca pela robustez, atendendo às normas mais rigorosas de segurança do mercado. Além da ergonomia, os equipamentos se diferenciam por permitir a clareza na comunicação durante ocorrências, pois a máscara possibilita que os profissionais se comuniquem entre si sem a necessidade de rádios comunicadores, o que aumenta a eficiência da operação.
Além de sua linha de produtos, a empresa organiza workshops com as principais referências do mercado de proteção respiratória. “Também oferecemos a página Dräger Voice, onde, com a fórmula química, o profissional pode consultar o filtro adequado para cada situação, os limites de tolerância e todas as características físico-químicas do contaminante em questão”, expõe Joelmir Ferreira de Morais, responsável pelo marketing de produtos.
GVS-RPB

Foto: GVS-RPB/Divulgação
Referência global em proteção respiratória, a GVS-RPB oferece soluções completas em sistemas de pressão positiva (PAPR e SAR) e respiradores com manutenção. A linha de respiradores com pressão positiva conta com modelos como Z-Link, Z4, T-Link, Nova 3 e Radiant Heat, que oferecem proteção respiratória, facial e ocular, além de comunicação integrada, viseiras panorâmicas e filtros de altíssima eficiência.
Complementando o portfólio, a linha Elipse traz respiradores reutilizáveis, extremamente leves, compactos e ergonômicos, com filtros P3 (HEPA) e opções combinadas contra gases, que garantem alta performance e excelente custo-benefício em diferentes ambientes de trabalho.
“Nosso compromisso vai além da venda de equipamentos. Apoiamos nossos clientes com treinamentos, orientação técnica, suporte na seleção, uso e manutenção dos respiradores, promovendo uma cultura de prevenção, segurança e produtividade nas empresas. Atuamos de forma consultiva, ajudando nossos parceiros a garantir a escolha correta e o melhor retorno sobre o investimento”, destaca Eduardo Henrique Mikowski, Gerente Comercial da GVS do Brasil.
HENGST

Foto: HENGST/Divulgação
A Hengst conta com uma linha completa de EPRs, destacando os respiradores P3 Black, Air+Vis P3 com viseira integrada e o inovador Lite Pro PFF3, o único respirador descartável reutilizável do Brasil. O Lite Pro combina a praticidade de um PFF com a economia de um equipamento reutilizável, oferecendo a máxima filtragem (PFF3 >99,97%), excelente vedação e possibilidade de uso prolongado com troca controlada.
Já o P3 Black é leve, discreto e ergonômico, ideal para longos turnos. O Air+Vis P3 integra proteção respiratória e facial com viseira antiembaçante, indicado para riscos combinados (partículas e respingos). Todos incorporam filtros de alta eficiência com baixa resistência respiratória, maior durabilidade e materiais hipoalergênicos. As tecnologias aplicadas mais recentes incluem vedação anatômica aprimorada e compatibilidade com outros EPIs.
Além dos produtos, a empresa oferece suporte completo ao mercado de SST: orientação técnica para escolha adequada, treinamentos práticos e materiais didáticos, promovendo maior proteção ao trabalhador e melhor aproveitamento do investimento em segurança.
MSA DO BRASIL

Foto: MSA/Divulgação
Estão inclusos no portfólio da MSA respiradores purificadores de ar descartáveis, com manutenção, cartuchos químicos, respiradores de fuga e equipamentos autônomos de respiração, atendendo a diversos segmentos industriais e de bombeiros.
Destaque para o equipamento de regeneração de oxigênio, que permite até 4 horas de uso, dependendo da frequência respiratória do usuário. Embora não seja uma tecnologia nova, este tipo de equipamento tem se tornado mais procurado no mercado de emergência, especialmente em situações que exigem maior tempo de operação.
A MSA oferece, ainda, uma gama completa de serviços e soluções para o mercado de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), com foco na seleção, uso eficiente e gestão dos EPR. “Oferecemos assessoria técnica na escolha dos EPRs, com suporte especializado, para auxiliar na seleção dos equipamentos mais adequados, levando em conta os riscos no ambiente de trabalho, a legislação vigente e as normas aplicáveis”, diz Cleiton Barbosa, Gerente de Segmento Industrial Bombeiros e Respiração na América Latina
Também são disponibilizados treinamentos presenciais e virtuais sobre o uso correto, fittest, manutenção preventiva e cuidados com os EPRs. Além disso, a empresa conta com centros de serviço autorizados e técnicos capacitados para manutenção corretiva e preventiva, testes de vedação, troca de peças e calibração de equipamentos.
VONDER

Foto: Vonder/Divulgação
A VONDER conta com uma expressiva e premiada linha voltada à proteção individual e coletiva de profissionais que atuam em diferentes setores. Entre os destaques estão os Respiradores Dobráveis Semifaciais, indicados para ambientes com concentrações de até cinco vezes o Limite de Exposição Ocupacional.
Estão disponíveis nos seguintes modelos: com carvão e válvula, classe de proteção PFF2; sem carvão ativado, com válvula, classe de proteção PFF1; e com válvula e sem carvão ativado, classe de proteção PFF2.
Entre os diferenciais de alguns modelos estão: clipe nasal metálico embutido, o que evita o risco de soltura e proporciona vedação mais eficiente; válvula de exalação, que auxilia na expiração e oferece maior conforto; e carvão ativado, que elimina odores incômodos. São indicados para filtrar poeiras e evitar intoxicações e alergias causadas pela inalação de partículas comuns em ambientes de obra.
Podem ser utilizados em indústrias têxteis, construção civil, eletrônica, processamento de alimentos, produção de cimentos e vidros, agricultura, jardinagem e limpezas em geral. Os Respiradores VONDER contam com Certificação Compulsória, conforme a Portaria Inmetro nº 561, de 23/12/2014, e estão em conformidade com a Norma ABNT NBR 13698, com foco na saúde. São certificados por Organismo de Certificação de Produto acreditado pelo Inmetro, nº 0003.