Popularizados antes mesmo dos elétricos, os veículos movidos a GNV (Gás Natural Veicular) também precisam passar por inspeções e ter manutenções preventivas para que não ocorram explosões e danos seguidos de incêndios.
Em números, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) estima que circulam em 2025 no Brasil 2.607.177 veículos com tal sistema; já a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) prevê 1.850 postos comercializando esse tipo de gás no país.
Os equipamentos e sistemas devem ser homologados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). “A instalação e manutenção de componentes devem ser realizadas apenas por empresas autorizadas. Após qualquer requalificação e instalação, o veículo precisa passar por inspeção técnica realizada por um Organismo de Inspeção Acreditado (OIA) pelo Inmetro, sendo necessária para emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV), exigido pela Senatran”, informa comunicado do Instituto.
GNV – Cilindros
Tecnicamente, boa parte dos veículos a combustão pode ser adaptado para o uso do GNV, desde o procedimento seja feito em locais autorizados e siga as normas estabelecidas por órgãos reguladores. Um dos grandes riscos que confere o GNV está nos cilindros, pois esse item deve ser novo ou requalificado, com certificado válido.
“Na maioria dos acidentes, o que se identifica é a negligência por parte dos usuários: seja ao instalar em oficinas clandestinas, seja por não realizar as inspeções anuais, seja por não fazer as devidas requalificações dos cilindros, bem como por não realizar a manutenção adequada dos veículos”, frisa Marcos Barradas, coordenador-geral de Acreditação do Inmetro, ao g1.
De acordo com matéria do IG Carros, as revisões dos equipamentos nos veículos devem ser feitas a cada cinco anos ou 20 mil km, dependendo do uso, sendo mandatória a requalificação do cilindro a cada cinco anos.
