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Pesquisa aponta danos à fauna e flora mesmo em áreas não queimadas

O estudo usou a base de dados do MapBiomas-Fogo na área do chamado Corredor Cantareira‑Mantiqueira, em São Paulo e Minas Gerais

Sabemos que as consequências das queimadas nas florestas impactam negativamente todos os entes, o que inclui as estruturas nas cidades, e engloba regiões que não sofreram diretamente com fogo. É o que aponta um levantamento feito pelo Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD), vinculado à Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Rio Claro, SP, e publicada na revista científica Forest Ecologyand Management.

Mesmo sem serem atingidas pelos incêndios, algumas florestas foram impactadas por incêndios ocorridos nas proximidades. O estudo usou a base de dados do MapBiomas-Fogo na área do chamado Corredor Cantareira‑Mantiqueira, em São Paulo e Minas Gerais, afetada pelas chamas entre os anos de 2014 e 2022.

“A escolha dos locais de estudo seguiu critérios definidos por trabalhos anteriores, indicando, por exemplo, que aves podem levar até dez anos para se restabelecer ecologicamente em áreas afetadas pelo fogo”, comenta um dos autores, o pesquisador Ederson José de Godoy, do Instituto de Ciências da Natureza da Universidade Federal de Alfenas (ICN-Unifal), ao g1.

Além de abordar a relevância da prevenção, o levantamento também ressalta a pirodiversidade, referente ao mosaico de florestas com diferentes graus de distúrbio causado por incêndios, prejudicando a função de refúgio de áreas não queimadas.“O suporte empírico à hipótese da pirodiversidade é inconsistente, com estudos confirmando efeitos positivos sobre a biodiversidade em apenas 44% dos casos examinados”, destacam os autores, cujo texto foi tema de matéria da Agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

 

Período crítico de queimadas

Em Minas Gerais, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG) intensificou as ações no enfrentamento de incêndios em vegetação no estado no período considerado mais crítico, que engloba a estiagem. Uma das ferramentas é a Sala de Coordenação Operacional, que acompanha em tempo real as operações de incêndio e os focos de calor com o uso de imagens de satélites, em Unidades de Conservação pelo estado.

Em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), por meio da Força-Tarefa Previncêndio – FPT 2025, desenvolveram diversas ações preventivas e de capacitação nos Parques Estaduais do Sumidouro, Sagarana, Mata Seca, Acauã, Ibitipoca, Brigadeiro, Biribiri, Mata do Limoeiro, São José, Rio Preto, Pau furado, Boa Esperança e Sete Salões, incluindo treinamentos com mais de 300 agentes no decorrer do ano.

Uma das áreas de proteção ambiental contempladas, a APA São José, que compreende seis municípios da região Central de Minas Gerais, os brigadistas foram capacitados por bombeiros do 2º Pelotão de São João del Rei. “Os brigadistas serão nossos olhos e braços na APA São José. Conhecida por sua riqueza natural e turística, a localidade precisa de proteção constante, e o treinamento garante que estejam prontos a agir com eficiência e segurança”, conta tenente Lucas Lopes de Oliveira.

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