Já tratamos aqui anteriormente o quão determinante é a qualidade dos Equipamentos de Proteção (EPIs) para salvaguardar a vida dos combatentes e fazer com que as ocorrências sejam exitosas e não causem lesões.
Também é preciso aprimorar a preparação no uso da roupa operacional, o que inclui treinamentos. No Ceará, alunos do Curso de Habilitação de Oficiais (CHO) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do estado (CBMCE), realizado pela Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp/CE), participaram de uma instrução de Equipagem, com esse foco: o entendimento de cada vestimenta e o seu melhor uso.
Major Wilson, instrutor do CHO/CBMCE, explica que a equipagem consiste em colocar o Equipamento de Proteção Autônoma, além de todo o Equipamento de Proteção Individual. “Os itens envolvem calça, capa, capacete, balaclava, luvas e botas, para que o bombeiro esteja apto a atuar em ambientes em chamas, com fumaça quente e tóxica, realizando o combate ao incêndio e a busca por pessoas que, porventura, estejam naquele local”, arremata o militar.
EPIs para salvamento de animais
Os equipamentos de proteção também envolvem itens para auxiliar em salvamentos, como o de animais peçonhentos em queimadas, por exemplo. Em Umuarama, PR, a Comissão de Proteção e Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção municipal, realizou uma campanha de arrecadação de equipamentos para tais resgates.
O resultado foi de quatro gatoeiras (dispositivos de captura de felinos), quatro passaguás (para retirada segura de peixes), seis focinheiras para animais de porte médio e grande e quatro pares de luvas de proteção de animais ferais, que foram repassados aos Bombeiros locais e entidades de proteção animal, sendo a Sociedade de Amparo aos Animais de Umuarama (Saau), Temos 1 Gatinho Pra Você e SOS Patas do Sol.
“Os itens doados são cruciais para que as equipes de resgate possam atuar com maior segurança. Garantem mais eficácia no salvamento de animais feridos, presos ou em locais de difícil acesso, assegurando a integridade dos socorristas e dos próprios animais”, comenta, ao site O Bem Dito, Raisa Bochi, advogada e presidente da Comissão na OAB.
Foto: CBMCE
