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Uniformes profissionais combinam conforto e sustentabilidade

Produzidos com materiais reciclados e práticas de economia circular, os novos workwears integram inovação, responsabilidade e sustentabilidade, protegendo trabalhadores e reduzindo impactos ambientais

Por Carol Gonçalves

 

A sustentabilidade deixou de ser uma tendência para se tornar um requisito no universo de workwear e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Hoje, não basta escolher tecidos reciclados ou processos de menor impacto ambiental: empresas precisam comprovar a origem e a rastreabilidade de cada material, garantindo que cada uniforme reflita um compromisso real com o planeta e a segurança do trabalhador. No Brasil, o Comitê CB-032, responsável pela normalização de EPIs pela ABNT, acompanha essa transformação, incentivando inovações e promovendo normas que equilibram desempenho técnico e responsabilidade ambiental.

Nilmara Fernandes, membro do CB-032 e gerente técnica de vestimentas da Provest – Foto: Provest/Divulgação

Segundo Nilmara Thaís Rodrigues Fernandes, membro do CB-032 e gerente técnica de vestimentas da Provest Uniformes & EPIs, o maior desafio do setor têxtil profissional é conciliar sustentabilidade e performance técnica. “Ao produzir vestimentas para eletricistas, não podemos abrir mão da resistência a arco elétrico, do comportamento frente ao fogo ou da durabilidade das faixas refletivas, mesmo usando fibras recicladas ou processos menos impactantes”, explica. Além disso, a oferta de fornecedores certificados para normas como ABNT NBR 16623 ou IEC 61482 ainda é limitada, exigindo investimentos em pesquisa, testes laboratoriais e homologações.

O setor aposta cada vez mais em tecidos de alta performance feitos com fibras recicladas e recicláveis, como materiais de garrafas PET pós-consumo, combinando proteção, conforto térmico e baixo impacto ambiental. A tendência é ampliar a transparência ambiental por meio de indicadores claros — pegada de carbono, consumo de água e percentual de material reciclado — e adotar design para circularidade, garantindo longa vida útil e possibilitando a reciclagem ao final do uso.

Maria Chies, gerente América Latina da Westex a Milliken Brand e também membro do CB-032, observa que a indústria evolui rapidamente. “Mais do que adotar tecidos sustentáveis, é preciso capacitar quem compra ou especifica os EPIs, verificando acreditações, certificações e compromissos ESG. Sustentabilidade não depende apenas de tecnologia, mas de decisões bem-informadas por fabricantes, compradores e reguladores”, afirma.

Maria Chies, gerente América Latina da Westex a Milliken Brand e representante do CB-032 – Foto: Milliken Brand/Divulgação

Entre as inovações destacam-se tecidos produzidos com menor consumo de água e energia, rastreabilidade da cadeia e a eliminação gradual de PFAS, compostos químicos utilizados em tecidos para conferir resistência à água, óleo e manchas, mas que são persistentes no meio ambiente e podem se acumular no organismo humano, gerando preocupação ambiental e à saúde.

Atualmente, as normas brasileiras, como a NR-10, priorizam segurança técnica, mas ainda não incorporam critérios ambientais. Enquanto isso, empresas avançam voluntariamente, integrando práticas ESG, em especial à Governança, para reforçar eficiência, reputação e perenidade dos negócios. “O maior diferencial competitivo virá das organizações que adotarem padrões internos mais exigentes que os regulatórios, tratando a sustentabilidade como estratégia, e não apenas como obrigação”, conclui Maria.

 

Iniciativas do setor têxtil

 

A sustentabilidade em workwear e EPIs tem avançado com ações estratégicas do setor têxtil. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) incentiva fabricantes a adotar práticas mais sustentáveis e fortalecer a competitividade, promovendo inovação. No segmento de Uniformes Profissionais e EPIs, um comitê setorial facilita troca de informações, análise de mercado e discussão de desafios entre confecções, tecelagens e fornecedores de insumos. “O objetivo é criar um fórum colaborativo que fortaleça a competitividade e estimule melhorias contínuas em produtividade, inovação e gestão ambiental”, explica Fernando Valente Pimentel, diretor-superintendente da ABIT.

Fernando Valente Pimentel – diretor-superintendente da ABIT – Foto: ABIT/Divulgação

A ABIT também faz parcerias com Senai CETIQT e Sebrae, produzindo materiais sobre gestão de resíduos, circularidade e mudanças climáticas, além de articular diálogo entre empresas, centros de pesquisa e poder público para soluções inovadoras de menor impacto ambiental. Em termos de conscientização, recomenda que ações priorizem tomadores de decisão, com critérios que incluam durabilidade, reaproveitamento, rastreabilidade e descarte responsável. Pequenas práticas dos usuários finais, como uso correto e conservação, também ajudam a prolongar a vida útil das peças.

Entre os desafios, a economia circular se destaca: artigos de alto desempenho exigem resistência e conformidade com normas técnicas, tornando a reciclagem complexa. Ainda assim, iniciativas como reaproveitamento de resíduos de corte, uso de matérias-primas recicladas e logística reversa de uniformes usados vêm sendo adotadas, reforçando a importância do diálogo entre fabricantes, fornecedores e centros de pesquisa.

No campo tecnológico, a ABIT aponta tendências como fibras recicladas, algodão certificado, tecidos inteligentes com sensores, processos industriais mais eficientes e digitais, corte automatizado, modelagem virtual e acabamentos sustentáveis. Sistemas de rastreabilidade, como etiquetas inteligentes e RFID, permitem acompanhar origem e percurso dos materiais ao longo da cadeia.

 

Upcycling de uniformes e EPIs

 

Projetos de reaproveitamento de uniformes e EPIs mostram como a sustentabilidade gera impacto social e ambiental. O Instituto Costurando Sonhos Brasil transforma peças descartadas em bolsas, ecobags, necessaires e brindes corporativos personalizados. “Cada peça ganha uma nova forma, gerando oportunidades de recomeço, costurada com técnica e propósito”, diz Sueli Feio, fundadora e diretora executiva do Instituto.

Sueli Feio, fundadora e diretora executiva do Instituto Costurando Sonhos Brasil – Foto: Instituto Costurando Sonhos/Divulgação

A iniciativa combina reutilização de materiais, inclusão social e capacitação profissional: mais de 1.600 mulheres em situação de vulnerabilidade foram formadas e empregadas, gerando renda para milhares de famílias. “Nossa ação contribui com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como igualdade de gênero, consumo responsável e trabalho decente”, complementa Sueli.

No campo ambiental, o upcycling evita o descarte de toneladas de tecido: cerca de 16.800 peças foram transformadas desde o início do projeto, reaproveitando aproximadamente 8,4 toneladas de material.

Entre os desafios estão a coleta e triagem das peças, muitas vezes em condições inadequadas. Para superá-los, o instituto estabelece pontos de coleta, acordos logísticos e treinamento técnico das costureiras. “Fortalecemos relações com empresas que compartilham valores de economia circular, criando ciclos de reaproveitamento sustentável”, afirma Sueli.

A receptividade tem sido positiva: costureiras relatam orgulho e autonomia, enquanto empresas reconhecem o valor humano e ambiental do projeto. “As peças finais são resistentes, funcionais e bem acabadas, sempre pensando na durabilidade. O feedback ambiental reforça que a iniciativa é percebida como real e transformadora, conectando consumo consciente e propósito social”, completa Sueli.

 

Inovação industrial e economia circular

 

As empresas de workwear têm feito sua parte. A Ideal Work, por exemplo, desenvolveu o tecido Ecowork, feito a partir de fibras reaproveitadas de uniformes usados, criando novos fios e tecidos. “O Ecowork permite a destinação ambientalmente correta dos uniformes, reduz emissões de gases de efeito estufa, conserva recursos naturais e oferece conforto térmico, durabilidade e fator de proteção FPS 50”, explica Kátia Aparecida Pereira da Silva, gestora e embaixadora do projeto.

Kátia Aparecida Pereira da Silva, gestora e embaixadora do Projeto Ecowork, da Ideal Work (Foto: Ideal Work/Divulgação)

O desenvolvimento do Ecowork exigiu verticalização do processo, investimentos em adaptação da confecção e inovação tecnológica para manter desempenho técnico sem comprometer a sustentabilidade. Desde o Acordo de Paris, empresas e governos brasileiros passaram a priorizar soluções sustentáveis, e o segmento de workwear amadureceu, buscando alternativas que conciliem proteção e responsabilidade ambiental. Além disso, a Ideal Work mantém rigorosos padrões de qualidade, traduzindo identidade visual, avaliando usabilidade e garantindo segurança e conforto em todos os produtos, convencionais ou sustentáveis.

Já a Cedro Têxtil atua com alto nível de eficiência hídrica, consumindo cerca de 60% menos água que a média do setor e reutilizando 35% do volume de efluentes industriais. A empresa implementou um sistema de recuperação de soda cáustica, reutilizando aproximadamente 1,1 milhão de litros por mês, reduzindo resíduos e custos operacionais.

Além disso, utiliza algodão reciclado (até 5% em fios vórtex e OE) e poliéster reciclado de garrafas PET, evitando o descarte de aproximadamente 68 milhões de garrafas nos últimos nove anos. Sua linha Workwear combina segurança técnica e sustentabilidade, oferecendo tecidos resistentes a chamas, agentes químicos e líquidos, proteção UV, ação antimicrobiana e acabamento antivetor.

Em termos de emissões de CO₂, a Cedro preserva 5,6 mil hectares na Serra do Cipó e reduziu em 80% suas emissões industriais, evitando cerca de 22 mil toneladas de gás carbônico nos últimos oito anos. A empresa também participa do Programa Brasileiro GHG Protocol, divulgando seu inventário de gases de efeito estufa no Registro Público de Emissões, fortalecendo transparência e comprometimento ambiental.

“Para consolidar a economia circular, reciclamos resíduos têxteis, repassando sobras de produção para empresas que produzem novas fibras, reduzindo descartes e a pegada de carbono da cadeia produtiva. Certificações como ISO 9001, ISO 14001 e algodão certificado com ABR e BCI reforçam nossa qualidade e a responsabilidade socioambiental”, complementa Renata Garcia Parsia, gerente comercial da Cedro.

Renata Garcia Parsia, gerente comercial da Cedro Têxtil – Foto: Cedro Têxtil/Divulgação

Veja, a seguir, mais detalhes sobre as empresas que atuam no setor.

 

PRODUTOS INOVADORES E SUSTENTÁVEIS

 

AMALFIS

Foto: Amalfis/Divulgação

A Amalfis apresenta a Eco Sense, linha de uniformes profissionais que combina fibras naturais — cânhamo, algodão BCI e lyocel de reflorestamento — com poliéster reciclado de garrafas PET. É a primeira no Brasil a produzir malha de lyocel certificada pela Lenzing, com processo de ciclo fechado que reutiliza 99% dos insumos, reduz água e elimina químicos nocivos. A sustentabilidade integra todas as estratégias da empresa. Ambientalmente, destina 100% dos resíduos têxteis para reaproveitamento em novos produtos. Socialmente, investe na capacitação de jovens, em parcerias com a Escola de Líderes de Mogi das Cruzes e a Guarda Mirim de Suzano. Em governança, mantém conselho estruturado, com decisões colegiadas e transparência, mirando crescimento de 40% em 2025.

 

CANATIBA

Foto: Canatiba/Divulgação

No portfólio de workwear sustentável, a Canatiba Textil oferece uma linha completa de produtos certificados em responsabilidade ambiental e sustentabilidade, incluindo OEKO-TEX, ZDHC, HIGG INDEX, além de trabalhar com algodão BCI e ser parceira do programa Sou de Algodão (ABRAPA). Entre os lançamentos, destacam-se os tecidos RipStopMegaflex em algodão/elastano, Atacama (Canvas Stretch) e ResistRipStopMegaflex, com maior participação de Elastomultiester na composição, bem como a versão em Sarja ResistMegaflex, que combinam performance e conforto. Márcio de Menezes Coimbra, Executivo de Negócios de Workwear, ressalta que a integração dos princípios ESG orienta a estratégia da marca em todos os níveis. No aspecto ambiental, todos os produtos são desenvolvidos com foco em práticas sustentáveis, garantindo eficiência e responsabilidade ao longo do ciclo de vida do tecido. Socialmente, a empresa atua tanto internamente, valorizando e cuidando de seus colaboradores, quanto externamente, por meio do programa Social Care, que apoia ONGs em todo o país, com atenção especial à comunidade local. Segundo Ivna Barreto, gerente de marketing, “trabalhar de maneira sustentável é também rentável, pois pensamos sempre no futuro do setor têxtil e na responsabilidade que temos com as pessoas e o meio ambiente”.

 

CEDRO TEXTIL

Foto: Cedro Têxtil/Divulgação

Entre os lançamentos recentes da Cedro Têxtil estão os tecidos Polyflex e Cedrofil Flex, desenvolvidos com foco em ESG. As peças combinam ergonomia, conforto, algodão 100% certificado e biodegradável, poliéster reciclado e alta durabilidade de cor. A linha 100% Co é comprovadamente biodegradável pelo Instituto IBTEC, segundo a norma ISO 846:2019. Ambientalmente, a empresa reduz emissões de CO₂, utiliza matérias-primas recicladas, economiza recursos naturais e reaproveita resíduos. No aspecto social, promove capacitação, diversidade, inclusão e apoia projetos comunitários. Em governança, mantém comitês de ética e compliance, políticas transparentes e adesão a normas e certificações reconhecidas.

 

DUPONT

Foto: DuPont/Divulgação

O Tyvek®, da DuPont, é um dos destaques em vestuário de proteção para ambientes controlados e industriais,como salas limpas, laboratórios e setores que exigem barreiras contra partículas e respingos leves. Um exemplo de inovação com responsabilidade ambiental é o projeto em parceria com o Instituto Butantan e a Boomera, que coleta macacões Tyvek® IsoClean® descartados — quando não contaminados — e os transforma em lonas para usos agrícola e civil. A iniciativa já reciclou mais de 6 toneladas de material, oferecendo uma solução prática e mensurável de economia circular.Ambientalmente, o Tyvek® é produzido sob um sistema de gestão certificado pela ISO 14001, enquanto o projeto de reciclagem contribui para reduzir o volume de resíduos e promover reaproveitamento de materiais. No âmbito da governança, um Conselho de Sustentabilidade multidisciplinar atua globalmente para garantir que iniciativas como essa estejam alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.“OTyvek® exemplifica como inovação e sustentabilidade podem caminhar juntas, trazendo soluções reais para o descarte de EPIs e fortalecendo a economia circular”, salienta Karen Ranocchia, Gerente de Marketing LATAM da DuPont.

 

IDEAL WORK

Foto: Ideal Work/Divulgação

O Grupo Ideal Work desenvolve tecidos sustentáveis para uniformes, com destaque para o Ecowork, produzido a partir da economia circular e aplicável em sarjas 2×1 ou 3×1. Para malharias, utiliza tecidos de malhas circulares reaproveitando garrafas PET ou livres de químicos nocivos, ampliando as possibilidades de uniformização. Além disso, a empresa implementou o Programa de Descarte de Uniformes, que transforma resíduos têxteis ao final da vida útil em novos produtos para setores como montadoras e decoração, evitando aterros sanitários. No âmbito ESG, o grupo mantém iniciativas registradas no Relatório de Sustentabilidade 2024, incentiva gestores a multiplicarem a Cartilha de Sustentabilidade e promove a participação de profissionais de diferentes áreas na melhoria contínua de produtos e soluções inovadoras.

 

GRENDENE

Foto: Grendene/Divulgação

Os calçados da linha Pega Forte, da Grendene, combinam durabilidade, conforto e práticas sustentáveis, unindo inovação e responsabilidade ambiental em todo o processo produtivo. Voltada para profissionais que necessitam de calçados resistentes, a marca se destaca pelo processo 100% internalizado e ecoeficiente, com energia elétrica proveniente de fontes renováveis certificadas pelo I-REC, gestão eficiente da água com reuso total, tratamento integral de efluentes e logística reversa com mais de 400 pontos de coleta no Brasil, garantindo produtos de alto desempenho com pegada de carbono reduzida a 253,86 gCO₂e por par em 2024. A Grendene integra ainda princípios ESG em toda a cadeia, assegurando redução de emissões, condições de trabalho seguras, treinamentos em direitos humanos e ética, certificações reconhecidas como SMETA, ABVTEX Ouro e Origem Sustentável Diamante, além de políticas de compliance e auditorias na cadeia de fornecedores. Para Carlos Andre Carvalho, gerente da Divisão de Desenvolvimento Sustentável, “cada produto da Pega Forte representa não apenas resistência e conforto, mas também compromisso concreto com inovação responsável e impacto positivo”.

 

MARLUVAS

Foto: Marluvas/Divulgação

Boa parte do portfólio da Marluvas já integra materiais sustentáveis e reciclados, com possibilidade de logística reversa. A tecnologia aplicada na produção dos calçados, como o uso de máquinas de alto-frequência e outros processos automatizados, reduz etapas produtivas, diminui o uso de costuras e colas, e contribui para a sustentabilidade do processo. O conforto e a leveza também se destacam, especialmente em materiais provenientes de garrafas PET. Entre os lançamentos, a bota têxtil possui cabedal com forração feita a partir de garrafas PET, incluindo forrações internas e não tecidos, além de palmilhas de montagem. “A cada par, retira-se 1 garrafa PET de 1 litro do meio ambiente”, conta Daniele Rezende Belchior, Coordenadora de Desenvolvimento de Novos Produtos. A empresa possui o selo Origem Sustentável – nível prata, reconhecendo suas boas práticas e cultura de sustentabilidade. Muitos produtos utilizam forrações de garrafas PET e contrafortes feitos com aparas recolhidas no processo produtivo, que retornam ao fornecedor, promovendo a logística reversa. Palmilhas higiênicas com materiais reciclados e a reintegração de aparas de PU no processo de injeção do solado também são exemplos de economia circular. O uso de desmoldantes à base d’água beneficia tanto o meio ambiente quanto a saúde dos colaboradores.

 

PROTECT

Foto: Protect/Divulgação

No segmento de workwear sustentável, a Protect oferece o Kit ECO, um EPI agrícola para pulverizações tratorizadas e reentradas, confeccionado com 86% de algodão reciclado e 14% de fios de garrafa PET reciclados, biodegradável e sem tingimento, reduzindo uso de água e corantes químicos. Com C.A para até 40 lavagens, prolonga a vida útil e evita descartes precoces. O Kit ECO leva o selo Eco Thinking, que identifica produtos com atributos sustentáveis, ainda raro nessa categoria. Ambientalmente, a Protect prioriza tecidos duráveis para reduzir resíduos; socialmente, promove inclusão geracional, capacitação da equipe e benefícios voltados à saúde física e mental; em governança, mantém Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2015, treinamentos 5S e cultura de compliance, reforçando transparência e confiança com colaboradores, clientes e parceiros.

 

PROVEST

Foto: Provest/Divulgação

Focando em vestimentas que protegem vidas e o planeta, a Provest oferece uniformes corporativos e industriais feitos com tecidos que utilizam fibras de poliéster de garrafas PET recicladas, transformando resíduos plásticos em matéria-prima de alta qualidade. As peças combinam durabilidade, conforto e aparência mesmo após múltiplas lavagens, prolongando sua vida útil e reduzindo o impacto ambiental. A empresa integra princípios ESG em seus produtos: ambientalmente, usa tecidos reciclados certificados, promove economia circular reaproveitando retalhos — parte deles destinada a causas sociais — e adota energia fotovoltaica; socialmente, apoia campanhas como “Se Toque” e incentiva voluntariado; em governança, mantém políticas rigorosas de qualidade, ética e rastreabilidade em toda a cadeia produtiva.

 

TEXTIL SANTANDERINA

Foto: Têxtil Santanderina/Divulgação

A Textil Santanderina do Brasil anuncia o lançamento de uma linha de tecidos para uniformes para uso em atividades ligadas a NR-10, Bombeiro Florestal e Respingo de Metal, com fibras inerentes e alto nível de conforto. A empresa também apresenta o primeiro compound completo para Bombeiro Estrutural e uma linha de tecidos para Forças de Segurança, com elastano na composição. “Todos os tecidos oferecem alta performance e níveis de solidez de cor entre os maiores do mercado”, garante o gerente, Juan Jose Maria Lago. Na área de sustentabilidade, a produção da Santanderina registrou redução no consumo de água e energia. A energia renovável utilizada na maquinaria foi ampliada em 50%, e a empresa tem aumentado a participação de tecidos reciclados em suas coleções. Certificações comprovam o compromisso com os princípios ESG.

 

WESTEX

Foto: Westex/Divulgação

A Westex a Milliken Brand investe em tecidos de proteção térmica sustentáveis, como o Westex® DH com fibras Lenzing™, desenvolvido para resistir a arco elétrico e fogo repentino. Leve, respirável e durável, o tecido combina fibras celulósicas renováveis de madeira certificada, oferecendo conforto térmico e proteção conforme normas internacionais NFPA 2112 e ASTM F1506, com baixo impacto ambiental. A Milliken aplica princípios ESG em todo o ciclo de vida do produto, focando na redução de água, energia e emissões de carbono, garantindo trabalho seguro e condições éticas na cadeia de fornecimento, e mantendo metas de emissões líquidas zero até 2050, alinhadas ao Acordo de Paris.

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